Depois de um mês detido numa prisão nos arredores de Assunção, capital do Paraguai, Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto Assis, passarão a prisão domiciliária.
O juiz Gustavo Amarilla aceitou o pedido do advogado de Ronaldinho mediante o pagamento de fiança de 920 mil euros, dinheiro que saiu directamente de uma conta do antigo internacional brasileiro.
Os dois irmãos ficarão detidos preventivamente num luxuoso hotel em Assunção, em quartos separados e sob vigilância policial constante.
Os procuradores asseguram, contudo, que, apesar desta decisão, a investigação deste processo continuará.
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Advogado explica documentos falsos de Ronaldinho: 'Acreditou que eram uma cortesia'
Adolfo Marín indicou que Ronaldinho está 'chocado' com os acontecimentos
Na noite desta quarta (4), Ronaldinho Gaúcho foi detido no Paraguai, acusado de ingressar no país com passaportes falsos, junto de seu irmão, Assis. Nesta quinta (5), o agente do Ministério Público paraguaio Federico Delfino explicou a situação em coletiva de imprensa, apontando que as informações contidas nos documentos do ex-jogador e seu irmão eram falsas.
Delfino afirmou que verificaram todas as informações contidas nas cédulas de identidade e nos passaportes que foram obtidos no quarto de hotel de Ronaldinho e os dados pertencem a outras pessoas.
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"Já verificamos nos dados que os números dos passaportes pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com conteúdo falso. Em janeiro deste ano foram expedidos e as cédulas de identidade que lhes foram entregues ao chegar, em dezembro."
Um dos advogados de Ronaldinho, o jurista Adolfo Marín, explicou que o brasileiro estava chocado com os acontecimentos e que acreditou ter recebido os documentos paraguaios como cortesia, como relatou o site 'ABC Color'.
Ele [Ronaldinho] está chocado e não entende o que aconteceu. Eles não tinham necessidade de fazer isso. Ele poderia entrar sem nenhum problema com seu passaporte e identidade brasileiros. Ele não é um perito em documentos. Acreditou que lhes deram esses documentos como cortesia, de forma honorária."
Além disso, outro brasileiro foi detido pela polícia paraguaia: Wilmondes de Sousa Lira. Em entrevista à rádio 'ABC Cardinal', Gilberto Fleitas, comissão da polícia paraguaia, revelou que Ronaldinho apontou o empresário como responsável por facilitar a produção e entrega dos documentos.
Passaporte que Ronaldinho teria tentado utilizar para entrar no Paraguai
"Eles estavam jantando e disseram que quem facilitou foi o brasileiro Wilmondes Sousa Lira, que é conhecido pelos brasileiros. É uma pena que isso tenha acontecido com um ídolo mundial. Estamos diante de um acontecimento punível, especialmente por se tratar de um documento oficial."
Ronaldinho viajou ao Paraguai para o lançamento do seu livro "Gênio da vida". Jornalistas locais informam que uma busca foi feita na suíte em que o ex-jogador estava hospedado e foram encontrados os passaportes adulterados.
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